sábado, 4 de fevereiro de 2012

Cataratas do Iguaçu

    CRÔNICA Nº33
 CATARATAS DO IGUAÇU/IGUAZU


    Não foi à toa que as Cataratas do Iguaçu foram eleitas uma das Sete Novas Maravilhas da Natureza e é Patrimônio Natural da Humanidade,  porque realmente as Cataratas são lindas, deslumbrantes.
    Pensei que a paisagem do Cristo Redentor fosse a mais linda das que conheço, mas o Cristo que me perdoe, agora  conheci aquela que considero ainda mais bonita, mas isso também não é definitivo porque com fé em Deus ainda viajarei muito por aí, e é possível que encontre outras paisagens para comparar a essas duas anteriores, dessa forma ficamos assim: em primeiro lugar as Cataratas do Iguaçu – lado brasileiro e argentino e em segundo lugar o Cristo Redentor e o que se vê de lá de cima, a cidade do Rio de Janeiro, mas isso só por enquanto...
    Para melhor descrever esse lugar devo dizer que nesta época do ano, sem chuvas na região, as águas estão baixas, as cachoeiras vazias, mesmo assim, aquela água toda que cai das pedras se precipitando lá embaixo ao  mesmo tempo que nos conforta e relaxa pelo barulho, dá um pequeno desespero se você deixar de lado a beleza e pensar no que aconteceria se uma pessoa fosse levada por elas. Alguém pode pensar que isso é um pensamento  macabro e é, mas acho impossível não pensar isso estando ali tão perto daquelas belas águas. Eu pensei isso várias vezes. Ninguém escaparia, por isso lá, a segurança é redobrada, é proibido chegar perto das águas, e tomar banho, nem pensar, é tudo cercado. A estrutura para a visitação é perfeita, tanto de um lado quanto do outro. O calor, agora no verão,  é de matar e beber água é fundamental para não passar mal. É um tal de subir e descer escadas  e rampas que a pessoa deve estar bem preparada e com muita disposição para andar, mas vale muito a pena e eu aconselho a qualquer pessoa a ir para lá de férias, visitar as cataratas, o Parque das Aves, Itaipu, esses lugares são os que mais interessam ver. Não aconselho ir ao Paraguai - Ciudad del Leste,  pois é um lugar dos infernos.
     A ponte da amizade é uma ponte comum, nada de novidade, altíssima, mas de percurso curto, maltratada, mal cuidada, sem graça. Não atravessei a pé, fiquei com preguiça e cansada de tanto andar, então atravessei os dois países de buzu mesmo. Cada buzu pé duro, velho, todo desgraçado, mas foi o jeito andar neles  já que para aquelas bandas só tinha buzu assim. Apesar disso foi tudo maravilhoso, afinal conheci novas pessoas, novas culturas, costumes e lugares jamais imaginados.



Alba Brito Mascarenhas
Buenos Aires, 16 de janeiro de 2012;
Salvador, 04 de fevereiro de 2012.