AQUI VOCÊ PODERÁ LER ALGUNS DOS MEUS POEMAS. SÃO POUCOS, POIS POESIA NÃO É MEU FORTE, MAS VOU PELA VIDA TREINANDO, QUEM SABE EU CHEGO LÁ, NÉ?
ALBA
De que vale a vida,
se não a vivemos plenamente?
De que vale a vida,
se nada fazemos para mudá-la
e vivemos sem esperança?
De que vale a vida,
se não usufruímos de seus momentos,
tirando dela o melhor?
De que vale a vida,
sem o arrepio de um toque,
sem darmos e recebermos atenção,
carinho, amor e pão?
De que vale a vida,
sem nos darmos a oportunidade de pensar,
criar, brincar, sorrir e chorar?
De que vale a vida afinal?
Na vida tudo vale.
Vale nascer, crescer, ser, ter
Sofrer, querer...
Aqui está o maior valor da vida:
viver, viver e viver...
Alba Brito Mascarenhas
Salvador – Bahia, 21 de abril de 1989.
Texto reescrito e reestruturado em 14 de abril de 2012, Salvador – Bahia, por sua autora Alba Brito Mascarenhas.
O VALOR DA VIDA
De que vale a vida,
se não a vivemos plenamente?
De que vale a vida,
se nada fazemos para mudá-la
e vivemos sem esperança?
De que vale a vida,
se não usufruímos de seus momentos,
tirando dela o melhor?
De que vale a vida,
sem o arrepio de um toque,
sem darmos e recebermos atenção,
carinho, amor e pão?
De que vale a vida,
sem nos darmos a oportunidade de pensar,
criar, brincar, sorrir e chorar?
De que vale a vida afinal?
Na vida tudo vale.
Vale nascer, crescer, ser, ter
Sofrer, querer...
Aqui está o maior valor da vida:
viver, viver e viver...
Alba Brito Mascarenhas
Salvador – Bahia, 21 de abril de 1989.
Texto reescrito e reestruturado em 14 de abril de 2012, Salvador – Bahia, por sua autora Alba Brito Mascarenhas.
A Palavra
A palavra está no mundo
Prestes a ser aprendida
Prestes a ser dita
Prestes a ser ouvida
Prestes a ser escrita
Nasce a idéia
Sem pudores
Sem maldades
Sem amarras
Nasce livre
Depois ganha significante
Ganha significado
Ganha a maldade
E com a maldade
Ganha o preconceito
Tiremos o preconceito da palavra
A Palavra é livre
E deve ser aprendida
Dita
Ouvida
Escrita
Sem ela nada somos
Sem ela nada temos
O nada nos faz ninguém
A palavra nos faz alguém.
Alba Brito Mascarenhas
Salvador, 09 e 10 de fevereiro de 2012
PROSA E POESIA
Ler poesia é fácil,
escrever é difícil,
tem versos, melodia,
cadência, ritmo.
Regras rígidas? Nenhuma!
Tem até versos livres.
Ler prosa é que é difícil...
Escrever prosa, mais difícil ainda,
regras, regras, regras...
Regras rígidas:
pontuação, concordância,
regência, parágrafos...
Compreender poesia?
Difícil!
Plena de comparações,
metáforas, linguagem figurada,
a transmutação da realidade.
Prosa? Difícil de escrever,
fácil de entender,
mas isso depende:
depende do texto,
depende do leitor.
Se for técnico,
tem que ser da área.
Se for prosa poética,
enfrentar-se-á dificuldades.
Se for didático,
chateará o leitor.
Se for livre
se deliciará com a sua leitura.
Vocabulário rebuscado
é o terror para o leitor,
mas também depende...
Vocabulário fácil e simples,
é a delicia do leitor,
é a beleza da língua,
é o prazer da leitura.
Autora: Alba Brito Mascarenhas //// Salvador, 14 de março de 2012
POEMAS PARA MÁRIO ÊNIO
UM POEMA PARA MÁRIO ÊNIO: DINHEIRO
Eu conheço um menininho
Oito anos ele tem
Esperto e sabidinho
Inteligência também tem
Fala coisas importantes
Que a um adulto detém
Consistência? Ah, isso tem!
Pensando no dinheiro falou:
dinheiro? Se é pouco ou muito,
não importa o que se tem,
o importante é que se tenha
O dinheiro compra muitas coisas
Compra coisas materiais
Mas não compra amor, amizade
Nem vida nem morte que se tem.
Alba Brito Mascarenhas
Baixa Grande, 1996
$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
O SILÊNCIO É UMA MÚSICA
Toca, toca, toca, toca,
Painho trocou toca-fitas por vídeo-game
O vídeo-game joga
E o toca fitas?
Ah, o toca-fitas, toca a música do silêncio,
a música do silêncio.
Alba Brito Mascarenhas
Baixa Grande, 1986
$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
FAX E XEROX
Por ainda ter oito aninhos
Troca fax por xerox
Mas que importância tem
Se tudo termina com x
E tudo faz cópia xerox?
Alba Brito Mascarenhas
Baixa Grande, 1986
Palavras de Mário Ênio, em conversas comigo, transformadas por mim em poeminhas.
CHICO BENTO E A PROFESSORA
Chico Bento é da roça
Fala meio atravessado
Perguntou à professora
Que nota havia tirado
A professora ficou nervosa
E o botou de castigo
Não compreendeu que Chico
É apenas criativo
Na volta pra escola
Chico terá que se virar
E aprender de um dia pro outro
Que é bom no seu falar
A diferença deve estar
No seu modo de pensar
E também de prosear
A professora deve ser
Aquela que vai ensinar
Não a que vai castigar
E muito menos discriminar.
Autoras:
Alba e Maria Rita
Salvador,
29/08/2012
Curso Um
Gestar em Cada Escola
Colégio
Militar da Pituba
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir