domingo, 4 de agosto de 2013


   CRÔNICA Nº 58
O DIA QUE SE ACENDEU
        Acordo para trabalhar por volta das 5h30min, enrolo um pouco com preguiça de levantar, mas lá para as 6h da manhã eu saio da cama. O tempo anda muito fechado e aí a preguiça é ainda maior.
       Ontem eu acordei mal-humorada, chateada, triste, nervosa e ao invés de me arrumar pra sair eu deitei no sofá. De repente ao fechar os olhos uma luz se acendeu do outro lado da minha cortina azul e branca. Aquela luz era a luz do dia, o tempo se abrindo, mas não se abrindo como normalmente... abriu de uma só vez, como uma lâmpada que se acende numa sala escura. Tomei o maior susto e imediatamente me pus de pé, tal foi minha surpresa com o fenômeno. Vemos o tempo abrir-se aos poucos; aos poucos a luz vai dando lugar à escuridão, mas de vez como foi, me deixou, além de surpresa, encantada. 
     O dia 17/07/2013 foi muito especial e nunca vou esquecer a sensação de ver o dia acender e iluminar toda a minha casa e por conseguinte a minha vida. Foi lindo, espantoso, maravilhoso e ao mesmo tempo assustador.



Alba Brito Mascarenhas
Salvador, 18 de julho de 2013

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