quinta-feira, 15 de maio de 2014


CRÔNICA Nº 62
RUA LUIZ MARIA

            A Rua Luiz Maria, na Feira do Curtume, Cidade Baixa  passou  muitos meses com verdadeiras crateras, atrapalhando e atrasando o trânsito e consequentemente a vida de todos os que passam por ali.
            Muito bem, os apelos para dar um jeito na rua foram insistentes e, enfim, a prefeitura se sensibilizou e resolveu consertar a tal rua. Trânsito interditado por muitos dias. Primeiro sem obras, depois com as obras. Não demorou muito  e a rua ficou pronta em tempo recorde.
            Ficou  perfeita, linda, lisa; todo mundo passando com rapidez, nada de retenção, uma beleza. Acharam maravilhosa, mas todos nós, os motoristas e pedestres nos fazíamos  uma pergunta, aquela que não queria calar e teimava em ficar na nossa cabeça:: até quando teremos essa rua assim, sem problemas? Até a próxima chuva? A rua aguentará os caminhões e ônibus?  As desconfianças eram muitas, pois, o trabalho foi rápido dema
            Até duas semana atrás, sem chuva, tudo estava bem; aliás, significam duas semanas após a entrega... pois bem, com mais de uma semana de chuvas na cidade, a rua já não é a mesma, começou a “derreter”: a  água  começou a acumular junto ao meio fio, os buracos reapareceram, o asfalto está estufando e os carros já começam a parar em filas. Esta afirmação  é feita por mim mesma, já que trabalho no Lobato e em Plataforma  e passo  por ali duas vezes ao dia. 
            É necessário que façamos novas perguntas: e  agora? Voltaremos para o engarrafamento? Terão que interditar de novo para fazer remendos? A resposta é óbvia. Sim. Tudo isso, em poucos dias será feito, porque se as chuvas continuarem a rua ficará igual ou pior do que estava antes e voltaremos a passar pela rua paralela à esta, pela Régis Pacheco, pegando filas e filas de carros e tendo que sair de casa uma hora antes do necessário para chegarmos em tempo hábil ao trabalho. Quem anda de ônibus? Estes, terão que sair de casa muito mais cedo ainda.
            Há consertos e consertos, deve-se saber separar um e outro; os engenheiros da prefeitura que provavelmente ganham rios de dinheiro  para fazerem seu trabalho, devem planejar melhor as reformas da cidade para que o trabalho e o dinheiro do povo não vão por água abaixo, junto com o lixo da cidade. Infelizmente não basta a boa vontade da prefeitura em fazer as obras, as obras precisam ser bem feitas, bem acabadas, com material de qualidade para que o povo tenha a qualidade de vida que deseja, vivendo em uma cidade como Salvador, chamada de “Cidade Mãe” do Brasil, mas que mãe é essa, que não cuida de seus filhos e de sua casa? O responsável por ela terá que se esforçar mais para botar tudo nos eixos.
            Nosso papel é torcer para que tudo dê certo e que nosso cantinho de viver seja melhor e mais confrtável.

 

Alba Brito Mascarenhas

Salvador, 16 de outubro de 2013

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